Episódio #1 – Piloto
Era uma noite de novembro de 2011, Roberta Rodrigues Carlots está comemorando seu aniversário, quando se escuta um barulho vindo da rua ________________________
- Oque foi isso? - Gritou Roberta.
- Não sei, vamos ver. - Falou Willian C. Carlots, seu pai.
Quando chegaram à rua, Roberta ficou pasma e sem palavras.
Alexandriu Guimarães tinha levado um tiro e tinha falecido.
O desespero tinha se soltado, e havia contagiado a população do Novo México. Havia caos em todas as ruas, em todos os bairros, a notícia de que um Guimarães tinha falecido, levou à população a loucura.
- Como isso foi acontecer? – Falou o General Carlos para o guarda da Rua ____________________. Como pode você não ver que ele levou um tiro? Por acaso você é cego?
- Não senhor. – disse o guarda movimentando a cabeça pro lado.
- Então como pode deixar que Alexandriu Guimarães, filho de Luiz Tornado e _________ Guimarães, donos da maior loja da Avon da cidade, morresse?
- Eu não sei, foi muito rápido, eu atravessei para a outra rua para observar se havia outro crime, mais quando fui atravessar de volta, o corpo já estava lá, no chão, e as pessoas já haviam vistos, e divulgado. Foi uma falha minha, desculpe.
- Sei... – disse Carlos, com um tom sarcástico
- Está dispensado, pode voltar ao seu serviço.
- Está bem senhor, serei mais cuidadoso agora.
********
Uma semana se passou, e nada da tragédia passar no bairro El Guarani. O povo não parava de comentar sobre quem poderia ser o assassino de Alexandriu, e porque matar uma pessoa que nada fazia para ofender as outras.
Todos estavam preocupados com a tragédia, menos Roberta que gostava mais de ler a Capricho versão espanhola, do que ver o que estava acontecendo pra fora de sua janela.
- Roberta! Venha já aqui. – gritou seu pai, com um tom de bravo.
- Roberta, que história é essa de você estar se agarrando com o filho do Ferreira.
Um calor subiu para a cabeça de Roberta, ela não sabia o que falar, estava totalmente sem palavras.
- Responde menina!
- P-a-pa-i, não fiz nada disso pai, é tudo mentira. Quem te falou isso?
Quem teria contado esse boato, ela pensou. Pois era um boato, pois Roberta era uma dama elegante e santa, de uma família nobre, ela não fazia nada de ruim e nada de bobagem com relação a namorar. Ou seja, Roberta era inocente.
- Sabe Roberta, eu confiava em você, porque não me contou que estava namorando?
-MAIS PAI, NÃO ESTOU NAMORANDO – disse ela, já irritada. Eu não fiz nada, algum fofoqueiro do meu colégio andou espalhando isso, e quero saber quem foi.
- Não irei contar quem foi que me contou,pois também não sei. Só recebi uma carta, dizendo que você estaria namorando com o Filho do Ferreira, e assinado só por um “ele”.
A palavra “ele” foi o bastante para Roberta, que subiu as escadas batendo o pé nas paredes e resmungando. Ela sabia muito bem quem era “ele”, a pessoa do boato.
*********
Roberta levantava de manhã para ir pra aula, exatamente as 6:30. Ela levantava essa hora pra ajudar sua mãe, Anastácia, a arrumar o café da manhã. As duas se davam muito bem, apesar de suas brigas. Elas arrumavam o café da manhã para levar no trabalho, onde Anastácia e Willian ficavam conversando até alguém chegar pra comprar algo.
Willian levantou, e olhou com cara torta para Roberta, já que o suposto boato ainda não ainda tinha sido dissolvido na sua cabeça.
Que cara é essa, senhor ranzinza? – disse Anastácia, rindo.
Nada não, só estou com uma dor de cabeça. – disse Willian, com cara séria.
Com essa frase, Roberta levantou e foi se arrumar pra aula. Estava muito animada, animada demais. Parecia que tinha algo pra fazer. E tinha, tinha que tirar satisfação com “ele”.
Era 7:20 quando Roberta chegou no colégio, foi andando tão direto em algo, que nem respondeu as pessoas. Chegou na pessoa que na pessoa que ela pensava que tinha espalhado o boato, chegou em Humberto Guimarães.
Humberto era primo distante de Alexandriu, e só ouviu falar da tragédia tempos depois. Seus pais tem uma loja de informática que compete com a loja de informática dos Ferreira. Humberto tem uma rivalidade intensa com a família Ferreira. E não suporta nenhum dos membros da família. É um daqueles caras que tem alguns amigos mais não é popular, por isso fez amizade com a Roberta. Mais essa amizade está á desabar.
- Porque você fez isso, pensei que você fosse meu amigo. – disse Roberta.
- Fez o que? – disse Humberto, confuso.
- Por favor, não se faça de santinho, você sabe muito bem. Você foi a pessoa que espalhou esse boato de eu estar namorando o filho do Ferreira.
- Ah, por favor. Eu não espalhei nada. Você sabe que não sou só eu que desconfio, é todo mundo do colégio. Então, por favor...
- Por favor, digo eu, você é o único desse colégio que tem inimizade com ele. Eu sei que a família dele criou uma loja igual do seu pai para criar concorrência, mais não precisa me meter nisso. – disse Roberta.
- Pense o que quiser, garota. Mais eu durmo tranqüilo sabendo que não fui.
Essas palavras cravaram em Roberta, parecia mesmo que Humberto estava falando sério.
Roberta passou a aula, pensando, será que Humberto estaria falando sério, será que não foi ele o culpado? Quem seria então? Seria Millenia, a irmã dele? Ou talvez, o Marqis, o irmão do Ferreira? Será que eu descobrirei?
As dúvidas eram muitas para a cabeça de Roberta, quando derrepente, um bilhete acerta a cabeça de Roberta, ela olha para traz pra ver quem foi, mais a sala está em silêncio, todos de braços cruzados. Ela não tem idéia de quem foi que jogou aquele bilhete.
Pegou aquele bilhete, abrindo e quase levantando para entregar para a professora, quando sente um arrepio. O bilhete chocou-a. Estava escrito:
“Se quer saber quem é “ele”, me encontre atrás da escola, após a aula.”
Quando terminou a aula, Roberta saiu correndo para trás do colégio, esperando que aquele com quem fosse saber quem era o espalhador do boato. Chegou no playground, que havia atrás do colégio, e gritou:
- Ei, tem alguém aí?
- Sim, tem sim.
Ela virou pra traz, e ficou surpresa eu ver quem era. Quando ia expressar uma só uma palavra, ele interrompeu-a e disse em alto em bom som:
- Roberta, eu sei quem é “ele”, sabe por quê?
-Por quê? – disse ela, já nervosa.
- Porque “ele”, sou eu.
FIM DO PRIMEIRO EPISÓDIO
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